A Delegacia de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, concluiu nesta sexta-feira (09) o inquérito policial sobre a morte de bebe adotivo de um ano e sete meses, que sofreu agressões e abuso sexual. A mãe adotiva da criança, Adriana da Silva Moura Gregório, de 27 anos, foi apontada como autora do crime e terá que responder por maus tratos seguidos de morte. O caso foi enviado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), que pode levar a denúncia à Justiça. A mulher está detida em Quatro Barras, em uma cela feminina.
O delegado Fábio Amaro disse que Adriana prestou depoimento, mas não explicou as agressões. “Ela negou tudo”, afirmou. Segundo ele, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou um pedido de habeas corpus e, por isso, ela segue presa. Adriana é mãe de duas meninas e teria adotado o bebê, do sexo masculino, há 30 dias porque queria ter um menino. Ela mora com um homem de 30 anos, que negou ter conhecimento das agressões em depoimento a Polícia Civil.
O caso
O bebê foi socorrido na noite do dia 29 de fevereiro com traumatismo craniano. Os médicos que atenderam a criança acionaram o Conselho Tutelar ao notar os sinais de agressões físicas. Depois que a Polícia Civil foi chamada, um médico do Instituto de Criminalística fez um exame no bebê e constatou, além dos sinais de agressões, marcas de violência sexual.
Depois de receber os primeiros socorros na cidade, a criança deu entrada no Hospital Pequeno Príncipe e foi encaminhada direto para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no último domingo (4).
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Fomnte: Gazeta do Povo
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