terça-feira, 13 de outubro de 2009

Paradoxo do Círio de Nazaré, gays da Festa da Chiquita roubam cena nas ruas de Belém


O visitante neófito que chega a Belém do Pará para mais uma edição do Círio de Nazaré acredita a princípio estar na cidade mais religiosa do planeta. Objeto de adoração da festa católica, Nossa Senhora de Nazaré se espalha pela cidade a cada detalhe e em cada canto, em centenas de réplicas, em faixas de saudações, nas preces difundidas pelos alto-falantes, na boca de cada um dos estimados dois milhões de fiéis que peregrinam por Belém seguindo a imagem da santa pelas diversas procissões do segundo fim de semana de outubro.



Tanta devoção precisava ter um antídoto, e tem. Espremida entre duas gigantescas procissões, na madrugada do sábado para o domingo acontece a Festa da Chiquita, celebração de diversidade sexual que lota cada esquadro da grande praça da República, bem aos pés do imponente e tradicionalíssimo Teatro da Paz. O ponto de convergência é um palco de dois andares montado de frente para a avenida Presidente Vargas, um dos pontos-chave do trajeto feito pela santa antes e depois de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, simpatizantes e alguns antipatizantes chacoalharem a praça e a avenida.



Organizadores dançam no palco montado para a Festa Chiquita, que reúne público GLS durante a celebração religiosa do Círio de Nazaré; a festa é o lado profano da procissão que toma conta de Belém do Pará na segunda semana de outubro, quando mais de dois milhões de fiéis saem às ruas para homenagear Nossa Senhora de Nazaré, a padroeira do Estado. (Fonte:Uol Gay)

Nenhum comentário:

Postar um comentário